Acabei de ler um texto que me deixou com uma vontade enorme de escrever! Escrever sobre a minha infância! Sobre como éramos felizes com as brincadeiras nas ruas e no clube! Amarelinha, queimada, pique-esconde, pique-pega, ciranda, corda, adoleta, caí na poço… Genteee! Como era bom! Éramos quatro irmãos! A tão famosa “escadinha”! Não tínhamos muitos brinquedos e, muito menos, brinquedos caros! Não havia condição pra isso! E quer saber a verdade? Eles não eram necessários… De forma alguma! Eram completamente substituíveis pelas brincadeiras de rua! As brincadeiras de verdade, na minha opinião!
Sou mãe de uma menina de 1 ano e 9 meses! Luana! Encantadora… E eu faço de tudo para que ela tenha uma infância marcante! Luana não tem muitos brinquedos! Na verdade, tem bem pouco! Luana não tem brinquedos caros! Sua festa de aniversário não fez doer os nossos bolsos! Luana não usa roupas de marca! Sua chupeta nunca foi personalizada! E eu não acho que uma viagem à Disney vai fazer dela uma menina feliz! O fato é que hoje sofremos pressão por todos os lados! Pais comprando para os seus filhos os brinquedos mais caros e famosos, as roupas das marcas mais conhecidas, mochilas escolares absurdamente caras, dentre outras coisas! Talvez para se sentirem menos culpados, pela correria do dia a dia! Quem sabe?
Eu já falei uma vez aqui sobre o tempo dispensado aos nossos filhos! Mesmo que pequeno, porque, claro, trabalhar é preciso, ele deve ser de qualidade! Eu procuro agir assim! Rolo no chão, canto, dou risada, grito, brinco de esconde-esconde, corro atrás dela, pego e mordo e ainda escuto “para com isso mamãe! Para com isso!” rsrs… É gostoso demais! Procuro olhar nos olhos dela e sorrir… Faço isso também durante as brincadeiras! Claro que percebo um certo encantamento da minha pequena quando se vê em meio aos brinquedos dos coleguinhas, muitas vezes, grandes, coloridos, cheios de barulhinhos e luzes! Mas, na verdade, bastam 5 minutinhos em cada brinquedo, pra ela se virar pra mim e dizer: “bincá mamãe? Bincá?” É realmente surpreendente… É fácil tirá-la dali para dançar, correr ou rolar na grama!
Não posso negar que, às vezes, me sinto culpada por não comprar mais! Mas, sinceramente, essa culpa logo passa e eu fico bem tranquila em relação ao meu modo de ver as coisas! Um texto como esse que acabei de ler me faz sentir bem! O texto “Seu filho precisa mesmo ser tão feliz?” é da Cristina Leão, mãe do João e da Maria Teresa! E me foi enviado por uma colega, Natália Ávila, por ter achado que seria muito interessante pra mim! E foi… Amei ler! É sim a minha cara!
Valorizem o tempo que tem com os seus filhos! Que seja pequeno ou grande… Isso não importa! Importa sim que seja de qualidade! Toque! Abrace! Olhe no olho! Faça os seus dedos correrem sobre ele, como se fossem formiguinhas! Corra atrás dele! Cante! Cante tão alto até que o seu marido fale: “Que isso? Ta ficando doida?” Aqui é assim! E eu respondo: “Estamos! Estamos doidas de tanta alegria!”
Beijinhos,
Tati Carvalho
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Oi Tati, tudo bem?
Fui criada em cidade do interior podendo ficar na rua, brincar sem nada, só com nossa imaginação.
É uma pena as crianças de hoje terem perdido isso.
Beijos :*
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Oi querida! É o que penso Raissa! Uma pena mesmo… Difícil continuar nos dias de hoje sabendo dessa diferença né? Vamos fazer o possível para que não seja tão grande! Beijinhos! 😘
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Amei seu post e super concordo. Também tive uma infância diferente de hoje, onde a gente se divertia com muito pouco e nunca vou esquecer!!! Brincávamos de subir em árvore, amarelinha, tirar ‘retrato’, cai no poço!!! Inesquecível!!! Amei seu blog amiga…
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Ah! Que ótimo… Fico feliz por isso! Grande beijo Mari!
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